Evento - Noite Moribunda

Descrição do evento: Um amontoado de cenas sujas para o deleite de quem não estava pedindo por isso. Mas chegou. Mesmo sem ser chamada a Noite Moribunda chegou, e foi invocada pela vontade de estudantes de Artes Cênicas sedentos para mostrar as suas criações para um público maior do que um departamento minúsculo isolado atrás dos portões físicos, metafísicos e políticos da universidade. A Noite Moribunda está marcada lá no Espaço São Jorge no Jardim Alvorada no dia 18 de julho e vai começar às 15h. Vai perder essa oportunidade de amar ou odiar o que o povo do teatro tá fazendo? Acho que não, né? 

O evento é organizado e produzido por estudantes do Departamento de Artes Cênicas da UFOP.

Acontecerá no dia 18/07 das 15h às 22h no Espaço São Jorge - Rua Antônio Esteves Sacramento, 651, Jardim Alvorada,Ouro Preto-MG.

Programação:

15h - Discotecagem do DJ Bento

17h - Face a Face: fragmento da peça “Sholo” da Breve Cia. Mentirosa

Duas pessoas em cena teatral, ambas com expressões intensas e bocas abertas como se estivessem gritando ou cantando. A pessoa ao fundo tem cabelo curto com as laterais raspadas e usa uma blusa vermelha. A pessoa em primeiro plano tem cabelo cacheado e barba, também veste vermelho e segura um instrumento musical, possivelmente um cavaquinho ou violão. A iluminação é quente, destacando tons de vermelho e laranja, e o fundo é escuro.

Sinopse - Um elogio soturno e um tanto funesto da vida:Dois atores se encontram, música e dança em prol da criação de imagens que  se esquematizam por relações de violência e solidão. Tá aí duas que combinam muito mal, violência e solidão. É como tomar uma cerveja à beira de uma poça de um chorume concentrado e verde - é um elogio que se pretende trágico, errante, enjoado, revoltado e belo.

Ficha Técnica - Direção e Dramaturgia: Brian Barzague Lobato | Música: Victor Russo | Iluminação: Gabriel Baez | Atuação: Brian Barzague Lobato  e Marina João Cangussu.

 

 

 

 

 

 

18h - Pocket-show da banda Shirley, Jacaré, Macaco e Pircingo Mamilo

Apresentação musical noturna em espaço alternativo, com quatro artistas se apresentando diante de um muro de concreto iluminado por luzes coloridas. À esquerda, uma pessoa toca pandeiro; ao lado, uma percussionista com tambor e rosto pintado. Ao centro, um cantor com expressão intensa, e à direita, um músico de óculos escuros tocando violão. Ao fundo, sobre o muro, outras pessoas assistem e conversam, com decoração de CDs pendurados e iluminação roxa e verde ao fundo. Público parcialmente visível.

Sinopse - Depois de uma longa viagem, o trio internacional mais notoriamente infame do interior mineiro - Shirley Jacaré Macaco - encontra Pircingo Mamilo. Desta vez, os quatro vão às compras em busca de tomilho, orégano, tomate e tudo aquilo que couber na sacola da feira antes que passar no débito seja impossível e passar no crédito, inevitável. Numa fulgurante apresentação superdimensionada ainda que subestimada, o trio de quatro pessoas faz a crítica social foda que você ainda não fez, mas tá louco pra fazer...

Ficha Técnica - Brian Barzague, Marina João Cangussu e Gabriel Baez. 

19h - Pocket-show Trevas En(canta)

Pessoa em performance teatral ou ritualística, iluminada por luz avermelhada e envolta em sombras. Veste túnica clara com dois círculos escuros aplicados e tem maquiagem marcante, com destaque para um terceiro olho pintado na testa. A expressão é intensa, com os olhos voltados para cima e os braços erguidos. Reflexos e feixes de luz coloridos atravessam a cena, criando um efeito onírico e misterioso. Ao fundo, uma figura espelhada ou duplicada adiciona à atmosfera surreal da imagem.

​Sinopse - A drag queen mais estranha e babadeira invade o palco do Noites Moribundas para apresentar Trevas En(canta). Nessa performace musical, Trevas Escrota evoca artistas como Jup do Bairro e Linn da Quebrada na tentativa de elucidar vivências do meio LGBTQIAPN+, se utilizando de beats dançantes e uma atmosfera  caótica.

Ficha técnica - Idealização, Direcão Geral e Performance: Cauê Oliveira.

 

 

 

20h - Vaca malhada

Mulher rindo de forma expressiva, com o corpo levemente virado de costas para a câmera. Ela está usando um nariz de palhaço vermelho e tem o cabelo preso de forma despenteada. A iluminação destaca seu rosto e ombros, criando um forte contraste com o fundo escuro.

Sinopse - Dentro de uma célula de tempo, a performer corre atrás do preenchimento do vazio contínuo desse corpo que vive invisibilizado. Desvendando, através de polifonias da mulheridade, as suas assombrações que agora se fazem ausentes. Uma cena sobre os excessos que a gente comete tentando não sentir, e sobre o momento exato em que sentir vira a única saída. 

Ficha técnica - Atuação: Isadora Grunemberg | Direção: Marina João Cangussu e Joy Soares | Dramaturgia: Isadora Grunemberg , Marina João Cangussu e Joy Soares | Iluminação: Marina João Cangussu | Operação de som: Joy Soares.

 

 

Data do evento

Categoria

Apresentação

Local

Rua Antônio Esteves Sacramento, 651, Jardim Alvorada,Ouro Preto-MG

Cidade

Ouro Preto